Futuro: abrace-o, mesmo que com receios, bons momentos estão no trajeto

Thatyana de Sá Cavalcanti

Graduanda em Desenho Industrial pela UFF.

Foi intercambista no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (Portugal) em 2020.

“Futuro”. Uma simples palavra com um significado forte na vida de todas as pessoas. Desde pequenas as crianças são condicionadas a planejarem seus futuros, mesmo que não saibam direito sobre o que se trata e, para mim, essa questão não foi diferente. Por volta dos meus 10, 12 anos eu já sonhava em fazer intercâmbio, afinal, é de se esperar que crianças tenham esse sonho, uma vez que cresce- mos em um país multicultural com inúmeros pontos turísticos e uma forte presença cultural externa, em outras palavras: somos apresentados a essa presença cultural externa desde cedo. Então, como um sonho de criança eu queria ter essa chance de estudar fora, porém os anos seguem e passamos a compreender pouco a pouco que a vida não é tão simples, ainda mais quando adicionamos valor monetário a essa equação.

A minha parte de fato da história começa em 2017 quando, após um ano cursando Design Gráfico em uma instituição privada eu, através do SISU, passei para a Universidade Federal Fluminense para cursar desenho industrial com habilitação em projeto de produto. Logo no início tomei ciência da existência da, mesmo que remota, possibilidade de realizar um intercâmbio acadêmico, uma vez que a faculdade mantinha convênios e programas de mobilidade com instituições externas pelo mundo afora. Confesso que a minha primeira tentativa não me rendeu resultado positivo, porém não me desanimei, afinal eu tinha chances e, além disso, uma colega de turma havia tentado também para faculdades portuguesas diferentes das minhas opções e havia passado, esse fato fez com que eu confiasse mais ainda que as possibilidades eram reais. Entretanto, ao tentar pela segunda vez só tenho a dizer que foi indescritível a sensação de ler meu nome na lista dos selecionados, logo na minha primeira opção de instituição, Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA).

Quando estava planejando realizar minha inscrição para mobilidade fiz uma primeira pesquisa rasa sobre as instituições as quais eu poderia ser candidata (por conta de teste de proficiência de língua estrangeira eu limitei as minhas escolhas às universidades de Portugal), dentre as opções eu passei para uma investigação mais detalhada das minhas “top 5”, considerando questões como: localização, ementa do curso, vida no campus, transporte, entre outros. A inscrição é feita levando em conta duas opções, após minhas análises eu acabei optando pelo Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, como primeira opção, para o curso de Design Gráfico e o Instituto Politécnico do Porto tendo como curso pretendido o de Design – Opção Design Gráfico e Publicidade, marquei as datas importantes que estavam definidas no edital em meu calendário pessoal e, como ainda faltava um bocado para a seleção, eu dei uma esquecida neste tópico, afinal tive receio de criar altas expectativas para no fim ter o mesmo triste resultado que obtive anteriormente, tanto é que apenas duas pessoas sabiam que eu havia me inscrito, ambas grandes amigas de turma da faculdade, sendo uma delas concorrente no mesmo edital que eu para instituições diferentes em Portugal (vale acrescentar que ela também foi chamada em sua primeira opção de curso, mas voltarei a comentar sobre ela mais a frente).

Lembro-me de estar em casa já sabendo que o fim do dia me aguardava com uma notícia muito boa ou uma triste, o resultado só seria divulgado às 18h. Ansiosa e com as expectativas lá em cima faltavam apenas cinco minutos para o horário de divulgação e eu já estava no site recarregando-o repetidas vezes até que um dos carregamentos mostrou a inclusão de um novo item, o tão aguardado resultado. Como já disse é um tanto complicado definir em palavras a quantidade de sentimentos que passaram por mim, porém posso listar alguns como felicidade, ansiedade e, obviamente, o medo do desconhecido. Assim que compreendi que havia sido selecionada fui correndo buscar o nome da minha amiga (a que comentei anteriormente) e lá estava ele também, lembro de ligar para ela, contar e compartilharmos da agitação/animação. No fim do dia eu apenas imprimi aquela simples folha que continha meu nome e fui compartilhar com meus pais a história toda que, até então, eles nem tinham conhecimento, obviamente ficaram estagnados e contentes com a notícia e assim começou meu ano de 2019, com muitas pesquisas e preparação pois em um ano eu estaria embarcando para a maior aventura da minha vida.

Posso falar com certeza que a parte de separação de documentação, aguardo da carta de aceite, visto e afins é uma das partes mais importantes, burocráticas e igualmente chatas, além disso, há o constante receio de que algo pode dar errado ou pode ser negado. Sim, eu tive medo de que a faculdade de Portugal não me aceitasse, de que o meu visto fosse negado, de que qualquer coisa pudesse dar errado, mas felizmente nenhum dos meus temores se concretizou. No final do ano eu já tinha minha carta de aceitação da faculdade, PB4 (um tipo de convênio médico firmado entre Portugal e Brasil), meu planejamento detalhado de casas para morar, um documento com informações gerais sobre tudo que eu pude reunir sobre Portugal e o distrito de Braga (local onde a faculdade se encontra) e havia entrado também com o pedido de visto estudantil de curta duração, uma vez que só ficaria em Portugal por um semestre acadêmico. Em outras palavras, as questões burocráticas estavam bem encaminhadas e planejadas. Vale acrescentar que ainda não comentei sobre compra de passagens aéreas pois segui o conselho dado pelo setor de mobilidade da UFF em só as adquirir após ter o visto em mãos, o que no meu caso foi certeiro, pois a data que eu pretendia ir para Portugal foi o dia em que o meu visto foi emitido, chegando em minha casa alguns dias depois ainda. Logo, se eu tivesse feito como vários outros estudantes e comprado as passagens antes do visto teria tido um grande problema.

O dia 27 de janeiro de 2020, a última segunda-feira do mês, foi marcado para mim como o dia da mudança, foi a data em que eu entrei em um avião no aeroporto do Galeão com destino ao Porto – Portugal e uma breve conexão em Madri – Espanha. Foi de malas prontas, meu pai ao meu lado (sim, ele aproveitou e foi comigo para conhecer um pouquinho também), desembarcando no Porto que eu comecei a me dar conta realmente do que eu estava fazendo, foi o meu momento de “começou a cair a ficha”. Tomei total ciência da minha realidade atual e de que eu passaria os próximos meses longe do meu lar e da minha bolha de conforto. É fácil deduzir meus passos seguintes, mas, em suma, chegamos a Barcelos, ficamos em um hotel muito aconchegante nos primeiros dias, visitei o IPCA, abri uma conta em banco, conheci meu futuro quarto/suíte em uma casa de estudantes intercambistas iguais a mim, assinei meu contrato de locação e me “mudei”. Entretanto, além disso, aproveitei e já conheci alguns lugares com meu pai, uma vez que ele havia alugado um carro no país. Visitamos o centro de Braga, a Serra da estrela que ainda estava com um pouco de neve remanescente de alguns dias atrás, passeamos pelo Porto com uma colega brasileira que já estava morando lá há quase um ano e fez um tour guiado pelo centro, tivemos a oportunidade de andar por Guimarães (conhecido como o ponto onde “nasceu Portugal”), Viana do Castelo e, por fim, Esposende, todos os lugares são bem próximos quando se visita de carro, valeu muito a pena por seus encantos e paisagens.

Entretanto, as aulas já estavam para iniciar, me despedi do meu pai cerca de duas semanas depois de chegarmos, me organizei em meu novo espaço, conheci os moradores que compartilhariam a casa comigo, dois brasileiros do nordeste, aprendi a fazer pão-de-queijo com um deles, uma portuguesa que morava no Porto, mas estava ali estagiando e um americano que jogava basquete e também estava de intercâmbio, além disso, aproveitei e conheci um pouco mais da cidade que seria meu lar pelos próximos meses, mas, obviamente, a pé. Barcelos é uma cidade pequena, datada do século XII, com uma população majoritariamente idosa, cercada de monumentos medievais, sem nem sequer um shopping center, preciso dizer que me fez falta no início, afinal sou nascida e criada na região Norte do Rio de Janeiro, com acesso a, no mínimo, quatro shopping centers com certa facilidade e o conceito mais perto que havia era uma feira a céu aberto que ocorria no centro de Barcelos toda quinta-feira e que, diga-se de passagem, eu adorei e visitei com certa frequência. Enfim, a cidade era encantadora, extremamente segura, acolhedora e totalmente diferente da grande cidade de onde vim.

Meu primeiro encontro na faculdade ocorreu em uma terça-feira, conheci vários brasileiros e alguns estrangeiros, o engraçado é que temos uma certa tendência a fazer amizade rapidamente quando encontramos pessoas da nossa nacionalidade fora do nosso país, esse caso não foi diferente. Andamos juntos o dia inteiro e, apesar de todos serem de cursos diferentes, ainda assim trocamos contatos para qualquer necessidade. Confesso que nesses primeiros dias eu não fiz muito contato com estrangeiros, pois a comunicação, como era de se esperar, ocorria em inglês e eu faço parte da porcentagem de brasileiros que teve a aprendizagem do inglês durante o ensino fundamental e médio em escola pública, logo eu compreendia o que falavam, mas sempre tive receio de me comunicar. Vou falar mais a frente, mas já deixo registrado que, graças ao intercâmbio, eu venci esse receio.

Com a definição da minha grade escolar, iniciei as minhas aulas e logo nos primeiros dias a minha maior apreensão estava se tornando realidade, pois não estava sabendo como fazer amizades. Tenho certeza que esse é um dos maiores desafios de todo intercambista e eu falo com convicção de que tive muita sorte, pois na minha primeira aula em uma das disciplinas que escolhi ocorreu o inesperado: entrei na sala, me apresentei ao professor, ele foi simpático, sentei no fundo e os alunos ainda estavam se posicionando em suas cadeiras e conversando, eis que uma das meninas que entra na sala fala alto que havia aluna nova (sim, eu) e, se voltando para o professor, diz que eu deveria me apresentar e que eles deveriam fazer o mesmo. Normalmente, a gente acharia isso ruim, ser o centro das atenções pode ser algo vergonhoso, mas eu simplesmente entrei no embalo e me apresentei depois que o professor havia permitido, logo em seguida um a um da turma se apresentou falando nome, de onde era (a maioria era de cidades vizinhas), idade e algum comentário sobre si. Confesso que só memorizei alguns nomes, mas adorei a experiência, então se posso te passar um aprendizado tirado deste acontecimento é: se quer fazer amizade com desconhecidos não tenha medo de ser o centro das atenções, pois nesse caso você é o diferente dentro de uma turma conhecida e não há nada de mal nisso, até pelo contrário. Graças a esse dia um grupo da turma me convidou para me juntar a eles no trabalho da disciplina e acabamos ficando amigos, a menina que me fez passar por essa ocasião fazia parte deste grupo e era realmente muito simpática, acabei me juntando a eles durante o período e sendo convidada para os eventos de curso e da faculdade que ocorriam por eles.

As semanas foram passando, o ritmo de ensino era parecido com o do Brasil, então não senti grandes dificuldades, inclusive pela língua, tive algumas saídas com os colegas de curso e uma delas foi para o chamado “jantar de curso”, onde vários estudantes de design se reuniram em uma pizzaria, comemos, conversamos muito e eles cantavam, bem alto, cantigas que conheciam bem e eu não conseguia acompanhar, mas adorei cada momento, totalmente diferente do que esperava. E já insiro outro aprendizado: participe desses momentos, eles serão memoráveis. Infelizmente, não houve a possibilidade de ter um outro jantar que nem esse pois estávamos no meio para o final de fevereiro, em outras palavras, março de 2020 havia chegado.

A pandemia por Coronavírus (COVID-19) foi declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no dia 11 de março de 2020, uma quarta-feira e a partir de quinta-feira eu já não tive mais aula presencial até o fim do intercâmbio. Os brasileiros que moravam comigo voltaram para o Brasil (já estavam no final do curso mesmo) e a portuguesa voltou para sua casa no Porto alguns dias depois, eu fiquei sozinha por cerca de uma semana. As aulas passaram a ser virtuais, foi bem rápido e o IPCA parecia estar preparado para essa mudança, o comércio não essencial fechou e os supermercados reduziram horários, a utilização de máscara passou a ser obrigatória pelo mundo todo e o constante uso de álcool gel passou a ser uma prática. Meus pais ficaram extremamente preocupados e aumentamos as frequências das nossas ligações por vídeo, porém voltar para o Brasil era apenas uma opção, uma vez que eu ainda estava em aula e havia literalmente me isolado em casa. Estava sendo um momento complicado para todos e obviamente o “estar longe do ninho” não colabora em momento de pandemia, o que mais me tranquilizava era o poder ver minha família e saber que estavam todos bem de saúde, apesar dos pesares. Depois que meus colegas de casa foram embora, seus quartos ficaram vagos e cerca de uma semana depois o senhorio me disse que iriam ser preenchidos novamente, três meninos intercambistas iguais a mim iriam morar ali, havia apenas um porém: eles eram da Romênia e não falavam português.

As primeiras semanas com meus novos colegas de casa foram comigo compreendendo tudo o que falavam em inglês, porém respondendo apenas o básico que eu conseguia, meu segundo receio estava se concretizando: o não conseguir me comunicar por conta da língua. Entretanto, fui notando pouco a pouco que mesmo quando eu falava algo errado ou não sabia como falar algum objeto e afins em inglês eles me compreendiam ou se esforçavam. Por vezes eles repetiam o que eu falava de uma outra forma e eu confirmava que era aquilo, novamente tive sorte pois eram simpáticos e abertos a aprender assim como eu. Inclusive, descobri que eles comemoravam a Páscoa uma semana depois do que estamos acostumados, porém, assim como é costume brasileiro, os romenos também fizeram um almoço especial do qual eu participei, muito saboroso e divertido por sinal. Um dos meninos em especial acabou se tornando um amigo, íamos ao mercado juntos, caminhamos pela cidade algumas vezes, ensinei um pouco de português a ele e aprendi algumas expressões em romeno, o que achei extremamente difícil, mas também foi quem me apresentou a vários outros estudantes intercambistas com os quais acabei fazendo amizade e inclusive viajei ao Sul do país, visitei Lagos com eles em um passeio de fim de semana feito de carro. Resumidamente, por conta da pandemia meus antigos colegas de casa foram embora dando lugar a novos colegas e graças a esses pude esbarrar um pouco com outras culturas, uma vez que conheci pessoas da Romênia, Turquia, Polônia, Ucrânia, Lituânia e também tive contato com outros portugueses e brasileiros que eram amigos deste grupo. Por fim, o convívio, as conversas e os momentos compartilhados com essas pessoas foram tão importantes que ao final do meu período em Barcelos as nossas últimas trocas foram “se um dia quiser vir visitar o meu país me manda uma mensagem, entra em contato que eu até escrevo uma carta para facilitar sua entrada e faço um tour”, em outras palavras eu tenho convite para vários países graças a apenas alguns meses de mobilidade.

Com o final das aulas no IPCA, eu precisava definir meus próximos passos, em princípio a ideia era voltar para o Brasil no início de julho, porém com toda a inconsistência dos voos os preços estavam exorbitantes e a próxima passagem em valor “normal” seria nos primeiros dias de Agosto, porém não era ideal permanecer em Barcelos, uma vez que ficaria sozinha novamente com todos os meus colegas indo embora para seus respectivos países, e então acabei partindo para uma nova aventura: Covilhã, cidade onde minha amiga do Brasil (comentei anteriormente que havia passado no mesmo edital que eu da UFF) estava morando durante o mesmo período que eu. Lá eu conheci muitos brasileiros e portugueses, matei saudade de comer pastel do tipo de feira e resgatei um gato filhote com minha amiga, ficamos com o gatinho durante duas noites e um dos colegas de curso dela acabou adotando o filhote definitivamente, confesso que foi um dos momentos de que mais me orgulho na minha vida. Covilhã é uma cidade maravilhosa, com muitas ladeiras, mas ainda assim muito tranquila de se viver e bem maior do que Barcelos (tinha um shopping center que inclusive fui várias vezes).
Meu período de intercâmbio estava chegando ao fim e eu voltaria ao Brasil com minha amiga, portanto decidimos passar nossa última semana em Lisboa, aproveitando que pegaríamos o voo saindo da capital do país com destino final o Rio de Janeiro. A cidade é cheia de turistas e extremamente movimentada, aproveitamos para conhecer alguns pontos turísticos como a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos, Mosteiro dos Jerónimos, Elevador de Santa Justa, Coluna de D. Pedro IV, Arco da Rua Augusta, entre vários outros, além disso, também chegamos até Sintra e visitamos os principais pontos da cidade. Na nossa última noite no país jantamos em um dos restaurantes da Praça do Comércio, beirando o Rio Tejo, com música ao vivo e com o espírito de sonhos realizados.
Pousamos no Rio de Janeiro no dia 8 de agosto de 2020 e fomos recebidos de braços abertos, porém máscaras nos rostos, por nossas famílias. Foi extremamente bom estar de volta no meu lar, apesar da situação pandêmica que na época estava péssima no país. Entretanto, ficou uma vontade de “quero mais” e eu, assim como outros intercambistas, penso em retornar para cursar uma pós-graduação completa no exterior, tenho muita vontade de continuar com essa troca, de conhecer novas pessoas e suas culturas. E essa vontade de cursar uma pós-graduação em Portugal nasceu por conta de uma das disciplinas que cursei, Design Editorial que atua em diagramação de livros, revistas, jornais, entre outros, eu me apaixonei tanto pela matéria, temática e a área de atuação que por conta deste aspecto do intercâmbio acabei definindo com o que quero trabalhar para o resto da minha vida. A gente inconscientemente sabe que esse troca de experiências é extremamente enriquecedor, porém é na prática que notamos o tanto que aprendemos e crescemos no âmbito pessoal, além é claro da criação de networking tão importante no mundo profissional atual. Ainda considerando as questões profissionais, com o meu retorno eu já comecei a aplicar meus conhecimentos obtidos no exterior, inclusive há alguns dias atrás ministrei na semana de workshops de desenho industrial da UFF uma capacitação/workshop em um software (Blender 3D) que aprendi em uma das disciplinas cursadas no IPCA. Além disso, também iniciei o meu primeiro estágio no final de 2020 em web design, sendo que graças a mais outra disciplina cursada durante a mobilidade, eu aperfeiçoei meus conhecimentos sobre o assunto e aprendi de maneira mais teórica sobre a área. E sinto que essas aplicações do que aprendi é só o início, ainda tenho muito mais a experimentar com os conhecimentos adquiridos.

Por fim, se você é um aluno(a) que está lendo esse relato ou até mesmo que não seja, mas tem a possibilidade de realizar um intercâmbio mesmo que no futuro eu gostaria de te passar alguns conselhos: tire fotos, elas te ajudam a lembrar dos momentos incríveis que você viveu; esteja aberto a conhecer novas pessoas e queira conhecer suas respectivas culturas, tenha em mente que elas também querem te conhecer pois somos todos diferentes e isso é definitivamente algo incrível; aprenda bastante, mas não só o conteúdo da faculdade, aproveite para aprender algo novo, uma comida, algumas palavras em outra língua, uma música; visite lugares, o mundo é gigante e com paisagens incríveis, aproveite isso; aprenda também a ficar sozinho às vezes, pois não sabemos sobre o amanhã, mas tenha certeza que você sempre te fará companhia, então saiba desfrutar da sua própria presença e, por fim, mas não menos importante, viva intensamente, aproveite bastante e, mesmo que esteja com medo pensa na seguinte frase que é bem conhecida no senso comum e que eu acho que se aplica muito a esse tipo de momento: “Vai. E, se der medo, vai com medo mesmo! Você recebe da vida aquilo que tem coragem de pedir”.

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