Mobilidade Acadêmica Internacional: relato de um aspirante a turismólogo em viagem de intercâmbio na Universidade de Aveiro, Portugal

Ricardo Luis da Silva

Graduado em Turismo pela UFF.
Foi intercambista na Universidade de Aveiro (Portugal) em 2010.

Intercâmbio na terrinha Portugal

A ideia de mobilidade acadêmica internacional vem sendo difundida, no Brasil nos últimos anos e décadas cada vez mais, como uma oportunidade ímpar de acelerado desenvolvimento acadêmico, profissional e também pessoal de estudantes. Conforme o Ministério do Turismo (MTUR), tal segmento de:

Turismo de Estudos e Intercâmbio constitui-se da movimentação turística gerada por atividades e programas de aprendizagem e vivências para fins de qualificação, ampliação de conhecimento e de desenvolvimento pessoal e profissional (BRASIL, 2010, p. 15).

Assim, por meio de processos seletivos de intercâmbio, alunos de graduação e pós-graduação da UFF têm tido a chance de realizar curso/pesquisa por um período fora do país em inúmeras instituições de ensino superior (IES) e de investigação parceiras, bem como, alunos nacionais de outros países também vêm escolhendo a UFF como caminho inverso (UFF, 2021).

Nesse sentido, com o objetivo de oportunizar acesso a culturas novas, aprimoramento linguístico e experiências de destaque para o mercado laboral, a iniciativa Santander Universidades oferece programas de mobilidade internacional para estudantes universitários, incluindo as Bolsas Luso-Brasileiras (BANCO SANTANDER, 2021).

Dentre os editais de mobilidade, disponíveis no meu primeiro ano transferido ao bacharelado em Turismo (eu havia iniciado o curso na UFRRJ), me deparei com a possibilidade de tentar bolsa para realizar parte da graduação em Portugal e não hesitei. Com certeza iria participar do processo seletivo!

Eu tenho descendência portuguesa, já que meu avô materno Cesario Luis era original de Felgueiras, Resende – nascido em 1905, imigrou com 21 anos para o Brasil e se radicou aqui até falecer em 1993. Apesar de eu não ter tido contato com outros familiares portugueses, residentes no Brasil ou em Portugal, me excitava vivenciar as maravilhas da terrinha dele e conhecer melhor tal país.

Planejamento, Seleção e Preparo

Em primeiro lugar, cabe citar aqui meu histórico anterior, visando contextualizar meu desejo pela mobilidade internacional. Matriculado em 2009 na UFF via transferência externa, escolhi tal instituição, pela qualidade do ensino, pelo foco em planejamento/gestão do curso, pela vida social de Niterói e pela oferta de oportunidades no exterior, caso do referido programa.

Uma série de fatores motivou a minha escolha pelo curso superior em Turismo. A maior razão foi a formação multidisciplinar que poderia abarcar disciplinas das Ciências Sociais e Humanas e os campos de atuação variados. Assim, passei no vestibular da 2ª turma do curso e dei início ao bacharelado na área em 2006 na UFRRJ em Nova Iguaçu. Pude me envolver em participação e organização de eventos, cursos, viagens/visitas técnicas, extensão e monitoria.

Todavia, apesar do bom nível acadêmico do novo curso, as instalações da UFRRJ eram provisórias e estava em andamento a implementação do Instituto Multidisciplinar (IM), resultando em dificuldades acadêmicas, assim como, limitadíssimas oportunidades de mobilidade ou mesmo de colocação profissional em estágios e convênios com a instituição.

É importante lembrar que, na atualidade, o Turismo vem sen- do entendido como um campo de estudos multi, inter e transdisciplinar (balizado por disciplinas do âmbito das Humanidades), bem como, um fenômeno ou fato social moderno e um expressivo setor econômico de âmbito mundial e importância nacional e locais.

Na academia do Turismo abarcam-se discussões desse fenômeno com a mobilidade e a sustentabilidade, são estudadas suas implicações e inter-relações socioculturais, socioespaciais e socioambientais e dedica-se ao aprofundamento teórico e prático da hospitalidade e do lazer. Por outro lado, o mercado turístico demanda inúmeras competências, incluindo aí o domínio de línguas para atuação profissional em muitas atividades e segmentos da indústria do turismo.

Assim, eu vinha economizando para investir em um intercâmbio de idiomas e pude contar com a colaboração do meu pai e da minha mãe para tal. Em 2008 e 2009, realizei uma viagem à Austrália que foi minha primeira experiência internacional e de trabalho, contribuindo na minha evolução no inglês e na oportunidade de viajar a lazer. Enumero amadurecimento, independência, adaptação, comunicação, resiliência como competências desenvolvidas, associadas à intensa e desafiante imersão em diferente ambiente linguístico e sociocultural.

Estava decidido que queria ter essa prazerosa e positiva vivência de novo em outros âmbitos. Dessa maneira, ao retornar ao Brasil, após essa bagagem imaterial, obtive transferência para a UFF. Dentre minhas novas atividades, participei do laboratório de eventos (FTH-UFF) e fui coordenador de assuntos acadêmicos do diretório acadêmico (DATUR). Conseguindo manter bom rendimento acadêmico, participei da seleção e garanti uma das bolsas de estudos pelo Banco Santander para cursar parte da graduação em 2010 na UA em Portugal.

Extremamente contente com o resultado do processo seletivo, iniciou-se outra fase: o preparo para o intercâmbio. São diversos os trâmites que alunos devem cuidar para uma viagem de intercâmbio e foi importante, por parte da UFF, o alinhamento de informações e expectativas quanto ao programa de mobilidade internacional e integração/socialização com outros colegas contemplados com bolsa para o mesmo período, ainda que para instituições ou países diferentes.

Cada vez mais perto do grande momento da viagem, as pendências iam sendo finalizadas e eu já podia sentir novamente a emoção dessa (nova) experiência em outro país, dessa vez, para estudos superiores na Europa. Como não ficar ansioso?

A experiência de intercâmbio acadêmico

A opção pela licenciatura em Turismo da UA (compatível com o bacharelado no Brasil) deveu-se à sua relevância acadêmica em Portugal, ao destaque turístico do centro do país, ao foco em gestão/planejamento e aos menores custos financeiros de viagem. Facilidades e assistência aos estudantes e infraestrutura também foram decisivas para minha escolha. Ao chegar, foi notório o charme da pequena cidade universitária, industrial e turística de Aveiro, como ilustrado na imagem ao lado.

Ria de Aveiro (Aveiro, Portugal)
Em relação à UA, o campus Universitário de Santiago era ótimo! Tanto as salas de aulas e demais espaços de ensino do atual Departamento de Economia, Gestão, Engenharia Industrial e Turismo (DEGEIT) quanto suas instalações como refeitórios (chamadas de cantinas) e lanchonetes (bares), espaços de esporte, cultura e eventos, entre outros. Eu acabei morando no mesmo bairro, facilitando minha rotina universitária de aulas, estudos, pesquisas, trabalhos e refeições no campus.

A UA contava com uma excelente biblioteca e mediateca em Santiago, bem como, um museu próprio. Lembro de frequentar a biblioteca, entre as aulas, para ler jornais, descansar, investigar, realizar projetos das disciplinas ou mesmo socializar. Havia salas para trabalhos coletivos e estudos individuais bem equipadas e um ambiente acadêmico muito bom. Já o museu tinha exposições permanentes de vidro e cerâmica e outras temporárias que enriqueciam a experiência cultural e artística dos alunos, nas dependências da própria universidade.

Já sobre minha moradia, me instalei num apartamento de quatro quartos, cada um com um colega estudante da UA. No período de um ano, moramos cinco pessoas, com a saída de um português assim que cheguei, já que havia acabado um mestrado em Engenharia e a entrada de um brasileiro do estado de Goiás, no 2º semestre letivo, que veio fazer intercâmbio em Engenharia Biomédica. Os outros dois eram um português e um ucraniano que faziam licenciatura, respectivamente, em Economia e Língua e Relações Empresariais.

Era muito bacana a convivência com eles, já que tínhamos nossas próprias individualidades, áreas de estudo diferentes e distintas origens, inclusive. Eu gostava muito de conversar com meu colega ucraniano sobre seu país, a ex-União Soviética e o idioma russo, além de perspectivas profissionais na área de Relações Internacionais. Já com o português, tínhamos mais assunto sobre filmes e músicas brasileiras e portuguesas e era legal essa troca.

Tive sorte de tê-los como companhia, ao longo do curso, e a experiência quanto ao meu alojamento foi bem tranquila, com questões menores de limpeza ou organização habitacional. Algo que fazíamos, às vezes, era cozinhar e comer juntos e mais raramente sair para jantar fora. Em geral, não eram pratos muito típicos, mas ainda assim reforçava a amizade que surgiu.

Eu frequentemente comia nas cantinas universitárias pela economia e socialização com intercambistas e estrangeiros. Os preços dos tíquetes eram bem econômicos e as refeições incluíam pão, refresco, saladas, sobremesas, além de saborosos peixes, frutos do mar ou pratos vegetarianos. Como uma parte considerável dos alunos internacionais viviam nas moradias da UA e a maioria dos cursos era de turno integral, o campus era bastante movimentado no período das refeições e ainda mais quando serviam os pratos de bacalhau (meus favoritos).

Sobre as aulas, no meu curso era considerável o número de estudantes estrangeiros chegando talvez a 25%, em alguns casos nas classes ministradas em português, e cerca de 1/3 em turmas ministradas em inglês. Assim, algumas turmas eram conduzidas por professores bilíngues e era muito positivo, para mim, tal abordagem e conhecer melhor outras perspectivas de colegas portugueses e estrangeiros sobre os temas tratados no curso.

Com o chamado Processo de Bolonha (EURLEX, 2015), cursos superiores europeus passaram por alterações curriculares e fomentou-se, por meio do antigo Programa Erasmus, atual Erasmus+ (UE, 2021), ampla mobilidade estudantil e cooperação universitária na União Europeia. De tal modo, a vivência cultural/linguística de alunos da Europa em outros países do mesmo continente muitas vezes era tão ou mais importante que os compromissos disciplinares.

Eu me recordo, por exemplo, de ter dividido turmas com colegas que não dominavam inglês ou português ou mesmo das mais distintas áreas como Marketing, Design, Biologia, em turmas de graduação e pós-graduação (uma disciplina podia ser de caráter inicial em uma formação e de caráter específico em outro curso, ampliando a diversidade em sala e desafiando também docentes na condução das aulas, de certa maneira).

Além disso, algumas das turmas tinham dois professores regentes tendo em vista seus perfis acadêmicos e profissionais complementares – sobressaindo as aulas mais práticas, com adoção de softwares específicos (tais como MSProject, SPSS, Galileo), diferenciais no currículo de Gestão e Planejamento do Turismo.

De fato, uma diferença marcante, para mim, foi a ênfase no ensino prático e profissional na UA, no âmbito da graduação. No Brasil, noto que as universidades públicas entendem o turismo como campo de estudo e fenômeno social, oferecendo ampla oferta de possibilidades acadêmicas para além das aulas teóricas, como extensão universitária, iniciação científica, bem como, monitoria de disciplina, laboratório de curso, dentre outros.

Por outro lado, o meu curso na Universidade de Aveiro compreendia o turismo mais como mercado ou atividade econômica, tinha disponível mais salas de aula com computadores e programas da área. Eram desenvolvidas mais tarefas nas classes que atividades assíncronas, bem como, avaliações de perfil mais técnico. Havia também uma maior aproximação do departamento da universidade com o trade turístico – em particular, com o setor produtivo, incluindo empreendedores locais e outras indústrias.

De certo modo, a experiência universitária fora das aulas, entre a minha universidade de origem e a UA foi diferente, porém pude perceber variadas oportunidades de aprendizado. Assim, como a UFF, a Universidade de Aveiro promovia eventos acadêmicos, técnicos e científicos, bem como, cursos e outras atividades extracurriculares. Por exemplo, eram comuns atividades esportivas e culturais, organizadas pela instituição, mas também pelos movimentos estudantis e atléticas dos cursos.

No meu caso, realizei dois semestres de mobilidade, inscrito em sete disciplinas relacionadas a turismo, gestão e planejamento. Sobre avaliação de disciplinas, em Portugal o sistema pontua de 0 a 20 os alunos. No caso da UA, a média mínima de aprovação era 9,5 e as notas 19,5 e 20,0 excelentes. O ensino foi muito bom, com docentes tolerando atraso de um “quarto de hora acadêmico” ou 15min, uma prática curiosa para mim.

De tal modo, a presença e a frequência de alunos eram acompanhadas e restringia-se a entrada de discentes após esse período, otimizando assim o conteúdo das aulas. Cabe sinalizar como positivo o respeito à figura docente por parte dos alunos, em geral, e foi interessante notar que o calendário acadêmico português difere do brasileiro quanto ao seu início em setembro e seus recessos acadêmicos de descanso e preparação para os exames finais.

Minha situação como intercambista me aproximava às vezes mais a colegas estrangeiros e internacionais que a estudantes portugueses. Nesse sentido, não tive facilidade de realizar trabalhos acadêmicos com nacionais de Portugal, com algumas exceções. Por outro lado, em diversas disciplinas pude interagir com grupos de várias nacionalidades e trabalhar em projetos das aulas, apurando ainda mais minha empatia com a diferença/diversidade cultural e meu domínio linguístico em inglês e espanhol.

Erasmus National Meeting 2011 (Albufeira, Portugal)

Pude me envolver ainda numa comunidade acadêmica internacional chamada Erasmus Student Network Aveiro (ESN Aveiro), que agrupava estudantes estrangeiros que estavam em intercâmbio. Por meio dela, participei de intensa vida social, em programas como jantares, karaokês, festas temáticas, eventos esportivos, competições e viagens. Uma das inúmeras lembranças que levo comigo é o encontro nacional de integração de intercambistas em Portugal, ocorrido no verão e realizado no Sul do país, vide imagem ao lado.

Por meio de tal associação, do meu curso em Turismo e da comunidade brasileira na UA, foi intenso meu relacionamento interpessoal com ampla diversidade cultural, incluindo amizades/contatos com estudantes europeus (tais como Bielorrússia, Chipre, Croácia, Finlândia, Grécia, Letônia, Lituânia e Sérvia) e de outros países (México, Nigéria, Turquia, Índia, entre outros).

Destaco ainda que, de toda minha experiência em Portugal, tive maior afinidade com as grandes comunidades espanhola, africana (como Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe) e também brasileira (com colegas de onze estados do país). Tenho até hoje amizade e contato com alguns deles. Tive ainda a oportunidade de viajar com amigos da Polônia e República Tcheca em Portugal e visitá-los nas férias, incluindo outros amigos espanhóis em seu país.

Em Portugal, pude conhecer cinco das suas regiões, incluindo visita técnica ao Seixal, feira profissional em Lisboa, Semana Acadêmica em Coimbra, o animado Carnaval em Ovar, o frio da Serra da Estrela e o patrimônio medieval de Viana do Castelo. Já minha primeira experiência com neve e frio em temperatura negativa foi no Sul e interior francês nas festas de final de ano.

Viagem no inverno a Toulouse (França)

Por fim, durante meu segundo semestre de intercâmbio, pude me inserir mais na cultura portuguesa, ao desenvolver trabalhos como prestador pelos Serviços de Comunicação, Imagem e Relações Públicas da UA. Eu havia me inscrito no Programa de Bolsa Estudantil e assim eu era chamado eventualmente para trabalhar em iniciativas e eventos geridos pela universidade e seus parceiros, de maneira remunerada.

Assim, estive participando de três projetos: a divulgação cultural de eventos universitários diversos; a produção das Olimpíadas Portuguesas de Matemática; o suporte no Processo Seletivo de Candidaturas de Nível Superior às Instituições de Educação Portuguesas. Além de ter tido uma experiência laboral em Portugal, tal trabalho me permitiu fazer algumas amizades com portugueses e portuguesas de outros cursos e também obter uma pequena renda extra para viabilizar outras coisas durante minha viagem.

Destaco a minha participação, por dois meses, no apoio aos candidatos aos cursos da UA como uma experiência bem interessante, em que pude conhecer melhor as graduações e pós-graduações disponíveis nela e entender o funcionamento do sistema português de avaliação universitária de maneira mais ampla.

Pós-viagem e passos seguintes

Após o intercâmbio, completei disciplinas pendentes na UFF e tive novas experiências profissionais em três estágios remunerados. No fim da faculdade, consegui trabalho na área, e ao concluí-la atuei tanto em turismo quanto em projetos de outras áreas. Na maioria das seleções de trabalho que participei, a experiência de intercâmbio, incluindo idiomas e competências aprimorados em Portugal, foram diferenciais no meu currículo. Ah, no meu regresso, obtive minha cidadania portuguesa que eu tinha direito e hoje sou luso-brasileiro com muito orgulho.

Como apaixonado por tal bagagem, participei no Programa de Apadrinhamento do Intercambista (PAI-UFF) em 2011, sendo anfitrião de uma intercambista italiana e realizei novo intercâmbio na América do Sul sete anos depois. Atualmente, sou também mestrando em Turismo na UFF e vislumbro nova possibilidade de mobilidade de pesquisa, quem sabe?

Eu realmente acredito que cada vivência de mobilidade é pessoal e única, porém, com possibilidade de resultados positivos e coletivos para além dos próprios intercambistas e suas instituições. De tal modo, tais iniciativas devem ser mais fomentadas e facilitadas visando maior inserção no exterior e imersão cultural de nossos estudantes, docentes e profissionais no cenário internacional.

É imensurável a contribuição de tal experiência no meu crescimento e desenvolvimento acadêmico e pessoal, seja no âmbito dos sabores e da gastronomia, de ritmos e músicas, de histórias e geografias diferentes, de novos estilos de vida e seja nas perspectivas de mundo, de sotaques e gírias em português ou mesmo aprendendo e aproveitando a vida em um outro ritmo.

Referências

BANCO SANTANDER. Formação. Santander Universidades, 2021. Disponível em: https://www.santander.com.br/universidades. Acesso em: 06 fev. 2021.

BRASIL. Ministério do Turismo. Turismo de estudos e intercâmbio: orientações básicas. 2. ed. Brasília: MTUR, 2010. Disponível em: http://antigo.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/Turismo_de_Estudos_e_Intercxmbio_Versxo_Final_IMPRESSxO_. pdf. Acesso em: 07 fev. 2021.

EUROPEAN UNION LAW – EURLEX. Processo de Bolonha: estabelecimento do Espaço Europeu do Ensino Superior. Sínteses da legislação da UE, 2015. Disponível em: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/?uri=LEGISSUM:c11088. Acesso em: 17 abr. 2021.

UNIÃO EUROPEIA – UE. O que é o Erasmus+. Erasmus+, 2021. Disponí- vel em: https://ec.europa.eu/programmes/erasmus-plus/about_pt. Acesso em: 17 abr. 2021.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UFF. Programas de mobilidades. Superintendência de Relações Internacionais (SRI), 2021. Disponível em: http://international.uff.br/pt. Acesso em: 06 fev. 2021.

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