Meus dois intercâmbios no Velho Mundo

Nathalia Perez de Lima Costa

Graduanda em Turismo pela UFF.

Foi intercambista na Universidad de Valladolid (Espanha) em 2019.

Tive a oportunidade de realizar dois intercâmbios através da UFF, um pela mobilidade internacional durante a minha primeira graduação e outro através da bolsa Ibero-americana do Santander em convênio com a UFF durante a minha segunda graduação. Acredito que muitos sabem que fazer intercâmbio é uma ótima experiência e pode se tornar a melhor experiência da vida de alguém! Além de mudar a sua vida e a forma de pensar para sempre. E sim, o intercâmbio me transformou tanto que eu decidi cursar outra graduação e que estudo também na minha amada UFF.

Minha primeira experiência fora do Brasil foi em Santiago de Compostela na Espanha, em 2013, para estudar Biologia na Universidad de Santiago de Compostela. Foi uma experiência incrível, eu nunca tinha imaginado que conseguiria sair do Brasil e quando descobri a possibilidade de fazer a mobilidade internacional fiquei encantada e busquei toda informação sobre isso. Eu sempre gostei muito do idioma espanhol e parte da minha família veio da Espanha e poder estudar na terra do meu bisavô foi muito emocionante, ele nasceu em uma aldeia próxima de onde eu morei. Santiago de Compostela é uma cidade que fica na Galícia e possui o galego como um de seus idiomas oficiais além do castelhano. Isso é outra particularidade muito interessante desse país, em algumas comunidades autônomas também é falado um outro idioma além do espanhol, que eles costumam chamar de castelhano, então você pode ter a experiência de escutar catalão, valenciano ou basco, por exemplo, e isso torna o país ainda mais rico culturalmente, pois a população mantém seu antigo idioma, além de suas tradições e festas típicas que são levadas muito a sério, como o entroido (na época do carnaval), a Semana Santa (especialmente na Andaluzia), a festa do apóstolo Santiago, a chegada dos Reis Magos, entre outras festas. É um povo que celebra bastante.

Algumas disciplinas eram ofertadas em galego, que se assemelha ao nosso português, então para gente era mais fácil. Eu só precisava me acostumar com o sotaque, mas a universidade também oferece curso de galego para quem deseja aprender melhor. Porém a maioria das minhas aulas foi em castelhano mesmo, o galego eu ouvia mais nas ruas e via nas placas de sinalização.

Catedral de Santiago de Compostela

Santiago é uma cidade universitária mas também é a cidade dos peregrinos, era encantador ver a emoção de cada peregrino quando conseguia finalmente terminar o Caminho de Santiago e chegar até a Catedral! Era uma cidade tão viva, pulsante, que recebia muito bem cada peregrino que havia realizado o caminho por um determinado motivo, mas que todos tinham o mesmo objetivo, chegar à Catedral e agradecer pela conquista pessoal e espiritual durante a peregrinação. Eu adorava passar pela praça principal onde ficava a Catedral e ver os peregrinos sentados a admirando, muito emocionados, sem palavras. Afinal era impossível não se maravilhar com ela e com o que ela significava.

Durante a minha estadia pude conhecer pessoas de diversos países, cada um com suas culturas e particularidades e me identifiquei muito com o pessoal do México. O pessoal que conheci me acolheu muito bem, era divertido, simpático e conseguimos criar uma amizade mais fácil. Essas pessoas me fizeram lembrar um pouco do jeito do brasileiro e, assim, a maioria dos meus amigos era de lá, afinal grande parte da experiência de um intercâmbio se deve às pessoas que conhecemos. São elas que fazem essa vivência ser um sucesso, sejam os professores que nos transmitem conhecimento dentro das salas de aula, sejam os colegas de classe, os amigos que fazemos e a população local com a qual interagimos sempre que saímos de casa.

Os intercambistas se transformaram em uma grande família para mim, todos se apoiavam pois todos estavam na mesma situação, longe de casa, porém nunca sozinhos. Algo que me ajudou muito a desenvolver o espanhol foi fazer amizade com quem tinha o espanhol como língua materna, não queria conversar apenas com brasileiros para não correr o risco de não aperfeiçoar o idioma. Quando realizei esse intercâmbio, eu tinha 23 anos, ainda era tímida mas vejo como essa oportunidade me fez crescer como pessoa, me virar sozinha, encarar e resolver meus problemas, passei a cozinhar melhor e como morei no alojamento da universidade, dividi o quarto com uma outra estudante espanhola, o que foi ótimo para me sentir mais inserida na cultura espanhola também.

Eu cursei quatro disciplinas lá, acho que é um número bom pois por ser em outro idioma a gente pode ter um pouco mais de dificuldade e muitas disciplinas têm horários de aula prática então dessa forma não fica muito pesado. As aulas eram muito boas e os professores estavam sempre dispostos a ajudar, os formatos de avaliação eram parecidos aos do Brasil, tínhamos trabalhos individuais e em grupo, seminários para apresentar e provas, a estrutura da universidade era ótima! Também tínhamos alguns horários reservados para aula prática onde podíamos tirar dúvidas com os professores, como uma tutoria e onde às vezes realizávamos alguns exercícios valendo nota. Nessa universidade, não consegui cursar disciplinas que eram direcionadas para minha área de especialização, que era biologia marinha, porém fiz aulas de matérias que também complementaram a minha formação, agregaram conhecimento de disciplinas diferentes que eu não iria estudar no Brasil. Afinal, eu buscava algo além do que já poderia estudar aqui, então optei por diferentes disciplinas e ainda consegui equivalência de duas disciplinas na UFF.

Havia um grupo estudantil (que está presente em vários países europeus) que ajudava os intercambistas tirando nossas dúvidas, organizando passeios pela cidade para que pudéssemos conhecê-la e nos conhecermos e também organizavam viagens. Eles ajudaram bastante nessa socialização inicial e sem eles eu não teria conhecido e feito amizade com tanta gente legal. Um dos momentos mais inesquecíveis, para mim, foi quando consegui reunir muitos amigos, cerca de 20, para jantar em um restaurante brasileiro, pois todos tinham muita curiosidade para conhecer a nossa culinária; fiquei muito feliz com esse desejo deles.

Eu morava no alojamento dentro do campus onde estudava e havia algumas cafeterias que também serviam o almoço, uma espécie de bandejão porém mais caro e com direito a dois pratos, algo muito comum na Espanha é comer o primeiro prato (a entrada) e depois o prato principal. Também se come muito bem no país e não é tão caro quanto em outros países europeus. Há lugares que têm o menu do dia (preço promocional) e vem o famoso primeiro prato, segundo prato, sobremesa e a bebida. É muita comida!

Alojamento da Universidad de Valladolid

E quando se pede vinho e vem uma garrafa inteira? Isso acontece em muitos restaurantes. Sempre que você pede comida vem uma porção de pães antes, é bem cultural isso! Às vezes, é grátis mas outras não, então se você não gosta de comer pão com a comida é só avisar que não quer. Mas não deixe de provar o azeite com o pão, é uma delícia, algo bem comum também é a torrada com tomate no café da manhã.

E não posso falar da Espanha e deixar de falar da tão famosa siesta! Nas pequenas cidades a siesta é bem comum, é um período no qual os espanhóis reservam cerca de 2h (no período do almoço) para descansar ou resolver alguma pendência. Nessas cidades praticamente tudo fecha das 14h às 16h, até supermercado! E vejo isso como algo bom, pois os trabalhadores merecem um descanso, até porque depois eles voltam a trabalhar até às 20h ou 21h dependendo do local. E sim, essa é a hora de almoço na Espanha, um pouco tarde para nós brasileiros, mas como eu cozinhava eu nem sempre sentia essa diferença.

Morar na Espanha foi maravilhoso, não foi à toa que decidi fazer meu segundo intercâmbio lá. Morar na Espanha é andar com tranquilidade pelas ruas, sem medo, é saber que tudo fecha de 14h às 16h ou até às 17h em algumas cidades, principalmente, as menores e os estabelecimentos que pertencem a espanhóis. É saber que o supermercado fecha no domingo e que se você não comprou arroz, legumes ou carne até sábado, você só vai poder cozinhar na segunda-feira. Existe até shopping que fecha aos domingos! O descanso é levado a sério por lá, mas não estão errados não, viu?! Não se vê tanto essa cultura de shopping como temos aqui no Brasil, existem sim mas eles ficam mais afastados do centro da cidade e portanto eu ia poucas vezes, o mais comum é ter bastante loja nas ruas. É algo bem forte por lá são as promoções de inverno e de verão, os preços caem bastante e é uma boa oportunidade para quem não tem roupa de inverno e não quer gastar tanto, dependendo da época que você for pode aproveitar isso.

Morar na Espanha é ter a sorte de ver/ouvir algum músico tocar na Gran Via em Madri ou um espetáculo de flamenco enquanto caminha pelas ruas de Granada! É estar na Europa no inverno mas sem aquele frio extremamente congelante que faz em outros países, mas ainda assim podemos aproveitar essa estação do ano bem marcada pois tem lugar que é bem frio, também neva e vivenciar esse espetáculo da natureza foi um sonho realizado. Há também cidades onde só chove e você fica dias sem ver o sol, mas até a chuva tem seu charme. Enquanto no verão tem sol até às 22 horas da noite e muitos espanhóis aproveitam para ficar na rua até tarde mesmo, conversando com os amigos ou passeando, esperando o ar resfriar pois nem todos têm ar condicionado em casa, o comum é ter aquecedor, visto que a necessidade maior por lá é se manter aquecido no inverno. Algo que acho incrível é que no Sul do país é possível ir à praia e à montanha para ver neve, no mesmo dia!

E o que falar da cultura das tapas? Agradeci tanto a quem as inventou, mas na verdade, agradeci ao costume de pedir uma bebida e que venham tapas grátis! Pois bem, tapas são porções de comida, você pede uma bebida e come um pouquinho de graça. Por exemplo, três croquetas de presunto! Que saudade! Claro que isso pode não matar a sua fome, mas já ajuda bastante, ainda mais se você quiser provar um pouquinho de cada quitute, essa cultura é bastante comum no Sul do país, mas também é praticada em outras regiões. Era possível perceber que muitos espanhóis eram alegres, não vou dizer que é fácil fazer amizades, porque tudo depende do seu entorno e se você é mais extrovertido ou não, mas não acho que são muito diferentes de nós, são mais reservados no começo mas depois que conquistamos sua confiança se tornam ótimos amigos. Adoram se reunir com os amigos e é comum fazerem reuniões na casa de algum deles para depois saírem. Não senti nenhum choque cultural muito grande, nada que criasse problemas.

Morar na Espanha também é se sentir dentro da história. Sentia-me emocionada e inspirada a cada novo monumento que encontrava, fosse dentro de uma mesma cidade ou quando viajava um pouquinho. Sou apaixonada pela arquitetura, pelas diferentes culturas que moldaram e deixaram seus vestígios nesse país.

Gostaria de destacar que fazer intercâmbio é uma experiência incrível, conhecer outros lugares, outras culturas, novas pessoas, isso promove um grande crescimento pessoal, você passa a pensar diferente por ter contato com pessoas de outras culturas, você passa a ter outra visão da vida, a fazer coisas diferentes do que faria normalmente no Brasil. Você conhece gente de vários lugares e, portanto, de diversas culturas mas às vezes a cultura não precisa ser tão distinta à sua, como a espanhola ou a mexicana, porém sempre é possível descobrir algo novo e diferente, que mudará seu pensamento. Com essa experiência de intercâmbio, eu perdi o medo do desconhecido, perdi o medo de arriscar, pois é preciso ter coragem para “deixar” tudo ou todos e sair para desbravar o novo, mesmo que seja por um período e você saiba que tem data de retorno ao Brasil. Você certamente fará algo que nunca imaginou ser capaz, eu, por exemplo, comecei a viajar sozinha. O fato de ter uma data para voltar dá uma certa segurança, mas mesmo assim é um passo importante na sua vida.

Com o intercâmbio podemos aprender que não é porque alguém faz algo de forma diferente, que essa forma é errada, é apenas diferente, e quem sabe pode ser até melhor se você der uma oportunidade. Dê uma chance para o outro mostrar seu ponto de vista, com mais tolerância, o convívio fica bem mais fácil e melhor e se cria amizades para toda a vida. É incrível fazer amigos em diferentes cantos do mundo e sonhar em visitá-los em seu país algum dia, eu consegui visitar meus amigos no México três anos após o intercâmbio e outro amigo italiano sete anos depois! É incrível reencontrar pessoas que fizeram parte de um grande momento em nossas vidas. Nos conhecemos em um momento no qual todos estavam sozinhos e nos unimos para formar “aquela família que a gente escolhe”. Apoiamo-nos durante as dificuldades e nos momentos de saudade de casa. Durante essa experiência pude criar um laço grande com meus amigos pois eles também sentiam e entendiam o que eu sentia durante esse período. O medo do desconhecido no início, o deslumbramento de conhecer tantas coisas novas, tantos lugares lindos, adquirir tanto conhecimento dentro e fora da universidade, visto que há tanta história pelas ruas da Espanha e da Europa. Era como entrar em um livro de história que estudamos no colégio. Em alguns momentos a saudade da família e dos amigos do Brasil apertava, mas graças à tecnologia podíamos nos comunicar. A parte mais difícil é sempre a despedida, me despedir dos amigos foi doloroso, parece que deixamos um pedacinho de nosso coração para trás, com cada um e em cada canto daquela cidade mágica. Existem lugares que nos fascinam de tal forma que teremos sempre vontade de regressar, aqueles lugares onde nos sentimos em casa e eu me sentia em casa morando lá. Gosto de uma citação que diz que sempre deixamos um pedacinho de nós por onde passamos, principalmente no coração das pessoas que conhecemos. Então que deixemos o melhor pedacinho possível para trás!

Esse primeiro intercâmbio me ajudou a me encontrar e descobri o que queria realmente fazer na vida. Por isso, quando terminei a graduação decidi começar outra, agora no curso de Turismo, para poder ajudar a realizar o sonho de conhecer o mundo de muitas pessoas. E com sorte em 2019, eu pude fazer um outro intercâmbio, dessa vez com bolsa, para a minha querida Espanha novamente. O país é um dos mais bem preparados para o setor de Turismo e poder estudar lá foi uma honra e contribuiu muito com a minha formação.

Dessa vez morei em Segóvia, cidade que fica próxima a Madri, que tem um outro sotaque e uma arquitetura bem diferente de Santiago de Compostela. Mas que também se “inundava” de turistas todos os dias, a maioria ia para passar somente o dia, chegavam em ônibus de turismo para conhecer o aqueduto romano, a Catedral e o Alcázar que parecia muito um castelo de algum conto de fadas da Disney. Inclusive há boatos que ele inspirou o castelo da Bela Adormecida. Essa cidade era ainda menor que Santiago e o campus da universidade possuía poucos cursos, portanto haviam poucos intercambistas, pude socializar mais ainda com pessoas locais, pois senti que os estudantes desse curso estavam mais abertos a fazer amizade e curiosos em relação à cultura brasileira. Como na outra universidade, também realizei trabalhos em grupo, apresentei seminários, algo que pode ser um desafio para alguns em outro idioma, mas as turmas eram bem receptivas, então não me senti envergonhada ou com medo de falar. Participei de saídas de campo em duas disciplinas, uma para um grande museu em Madri e outra para uma vila que havia se transformado em uma pequena vila de livros com uma proposta turística bem interessante que incentivava a leitura e a visita à pequena cidade, fomentando assim o turismo rural na região.

Cursei disciplinas como Fundamentos de Marketing que agora é uma das áreas de estudo que mais me interessa. A professora era ótima, trazia vários estudos de caso para analisarmos, como por exemplo o caso da Disney, fizemos diversos trabalhos, em cada aula havia uma atividade. Outras disciplinas que fiz foram as de Recursos Territoriais Turísticos e Organização do Espaço Turístico, que colaboraram bastante para aprender sobre os tipos de recursos com os quais podemos trabalhar, como organizá-los de forma sustentável para que se desenvolvam e se tornem um atrativo turístico. E também a disciplina de Gestão e Planejamento do Patrimônio Cultural em que analisávamos os bens culturais e sua conservação para encontrar o equilíbrio entre o setor turístico e o setor de patrimônio cultural. Consegui a equivalência na UFF dessas disciplinas que cursei, o que ajudou também a complementar a carga horária do curso, além dos conhecimentos.

O conhecimento que adquiri no país, tanto com as matérias que cursei quanto com a vivência do dia a dia, me auxiliou a elaborar roteiros de viagem para a disciplina de Agenciamento e Operação do Turismo. Além disso, o conhecimento sobre o país contribuiu para que eu conseguisse um estágio na área de agenciamento, justamente a que eu gostaria de atuar. Ou seja, em uma agência de viagens e turismo, onde posso colaborar com a organização, com a parte de documentação e planejamento de viagem dos clientes. Tanto com a parte técnica e mais prática que antecede a viagem quanto por compreender o ponto de vista do turista e seu comportamento como consumidor. Além de poder contribuir para sanar dúvidas de clientes que desejam realizar um intercâmbio, seja acadêmico, seja para aprender idiomas e/ou trabalhar, pois posso oferecer a eles uma visão de quem já morou fora como estudante. Quero ajudar outras pessoas a realizarem seus sonhos, para que vivenciem o que o mundo tem a lhes oferecer.

Além disso, fui convidada para participar de duas aulas sobre turismo e transporte para explicar como funciona o transporte na Espanha, contar sobre a minha experiência, o que achei diferente em relação ao Brasil. Também fui convidada para escrever uma publicação sobre a minha experiência com transportes no país, para o projeto de uma professora que administra um blog sobre relatos relacionados ao uso do transporte em viagens. Com isso recebi certificado de horas complementares.

Dessa vez eu fiz amizade com mais brasileiros, porém como tínhamos amigos que não falavam português, nós conversávamos em espanhol mesmo e às vezes em inglês com outros intercambistas que ainda não sabiam espanhol. Essa troca linguística foi ótima, pois também pude praticar meu inglês. Com meus amigos mais próximos, criei o hábito de cozinhar uma vez por semana na casa de alguém e uma comida típica de cada país, através da comida podemos vivenciar melhor a cultura do outro.

Nesse segundo intercâmbio, eu já tinha 29 anos e no começo fiquei na dúvida se teria dificuldades para me relacionar com os outros estudantes, mas fui surpreendida positivamente e, portanto, encorajo qualquer um que tenha vontade de fazer intercâmbio a não se desanimar por causa da idade. Afinal, não há idade para se realizar um sonho e obter mais conhecimento.

Após um intercâmbio, você descobre que apesar de o mundo ser tão grande, que você pode sim conhecê-lo e agradeço sempre à UFF pela oportunidade de estudar fora do país. Pois pude desbravar novas culturas, uma experiência pessoal que certamente contará para a minha vida profissional no Brasil. Principalmente no que tange ao atendimento ao público, seja ele nacional ou estrangeiro, pois todos temos alguma diferença cultural mas com respeito e conhecimento podemos conviver em harmonia e saber a melhor forma de atender ao cliente. O intercâmbio, durante a minha graduação de Turismo, criou um desejo de ir mais além e pretendo me especializar cursando uma pós-graduação no exterior no futuro. Como citei anteriormente, não há limite para os nossos sonhos e somos capazes de realizá-los, aprendi que não devo duvidar disso. E também aprendi muito com amigos que lutaram bastante para conseguir uma oportunidade de estudar fora de seu país, mesmo quando tudo parecia muito difícil, o estudo sempre é o melhor caminho, então devemos nos dedicar ao máximo a ele.

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